Este programa busca asegurar que para el año 2025, grupos de la sociedad civil locales y personas titulares de derechos hayan tomado un rol central en la creación, facilitación e incidencia de soluciones climáticas innovadoras. Su inclusión es crucial para respuestas climáticas duraderas y efectivas, considerando que la crisis climática es también un reto social que abarca aspectos éticos y de derechos humanos.

Por qué necesitamos un abordaje de justicia climática

El cambio climático es un asunto de derechos humanos por sus efectos devastadores sobre la vida de las personas– y sus derechos. Agrava las desigualdades existentes entre las personas con mucho dinero y aquellas con poco, etnicidades, sexos, generaciones y comunidades. Socava la democracia y amenaza la economía y desarrollo a gran escala. De igual manera, la carga más pesada recae sobre las personas que ya viven en condiciones de pobreza y en los grupos subrepresentados, como las personas indígenas, personas rurales y urbanas en situaciones de pobreza, mujeres y jóvenes, a pesar de que son las menos responsables por el cambio climático.

Por esto es que necesitamos un abordaje de justicia climática. Una transición climática justa reduce las injusticias estructurales en la sociedad, tales como la exclusión de grupos marginalizados de los espacios de toma de decisiones y de fuentes sostenibles de ingresos. La justicia climática también aclama por una distribución justa de costos. Aquellas personas que causan el cambio climático deberían cargar con los costos de una transición a economías que brinden condiciones de vida productivamente y ecológicamente sostenibles, de gobernanza responsiva y de resiliencia ecológica. Además, la implementación de acciones climáticas debería ser transparente y participativa, de acuerdo con el derecho a la información.

Entonces, las acciones climáticas justas explícitamente atienden estos desequilibrios de poder y buscan alcanzar la igualdad de género y la inclusión social.

 

Cómo funciona el programa

Dirigido desde las organizaciones de la sociedad civil fuertes y locales, el programa trabaja con una actitud inclusiva basada en los derechos para incrementar el apoyo amplio de parte de la sociedad para crear soluciones climáticas locales. Esto incluye construir alianzas climáticas amplias a nivel de país, cerrar brechas (urbano-rural, de género, de edades), y amplificar voces en formas nuevas e inusuales. Además, va a influenciar políticas nacionales y globales y flujos financieros (finanzas climáticas, inversiones del sector privado, entre otros) que apoyan estas soluciones creadas localmente. El programa es implementado por una alianza de seis organizaciones, incluyendo a Hivos. Con una vista hacia la sostenibilidad futura, la alianza va a incrementar gradualmente la apropiación del programa por parte de las organizaciones de la sociedad civil locales durante el periodo de cinco años del programa.

 

Intervenciones estratégicas principales

  1. Entrelazando y capacitando organizaciones de la sociedad civil representando diversos grupos (mujeres, personas jóvenes, personas indígenas, personas en situación de pobreza, activistas digitales, personas periodistas ciudadanas) para colaborar en una agenda climática compartida y en soluciones generadas localmente.
  2. Estableciendo la agenda, formando el debate público e impulsando acción climática a través de una narrativa alternativa, tanto en línea como fuera de ella.
  3. Participando en esfuerzos conjuntos de abogacía para hacer de las políticas, ejercicio y finanzas climáticas más receptivas a soluciones climáticas generadas localmente.

Dónde

Brasil, Bolivia y Paraguay; Indonesia, Kenia, Túnez y Zambia

Resultados hasta el momento

El programa inició en enero 2021.

Periodo y presupuesto

2021 – 2025. 55 millones de euros

Donante

El Ministerio de Asuntos Exteriores de Los Países Bajos

Socios del programa

World Wide Fund for Nature (WWF) Países Bajos, SouthSouthNorthAkina Mama wa AfrikaSlum Dwellers InternationalFundación Avina, Hivos.

 

Vozes pela ação climática

O programa visa garantir que, até 2025, sociedade civil e grupos sub-representados desempenhem papel central como criadores, facilitadores e defensores de soluções climáticas inovadoras.

A inclusão desses grupos é fundamental para ações climáticas efetivas e duradouras, e também porque a crise climática é um desafio para toda sociedade, com implicações éticas e em direitos humanos.

Por que precisamos de uma abordagem com foco em justiça climática

A mudança climática é essencialmente uma questão de direitos humanos, graças ao efeito devastador que tem sobre vida humana: ela agrava desigualdades existentes entre ricos e pobres, entre diferentes etnias, entre gêneros, entre gerações e comunidades; mina a democracia e ameaça a economia e o desenvolvimento das populações em geral.

As implicações das mudanças climáticas recaem mais sobre aqueles que já estão em situação de pobreza e de sub-representação social, como povos indígenas, populações vulneráveis das zonas rurais e urbanas, mulheres e jovens, embora estes sejam os menos responsáveis por elas.

É por isso que precisamos de uma abordagem com foco em justiça climática. A transição climática justa é aquela que trabalha para reduzir desigualdades estruturais da sociedade, dentre elas a exclusão de grupos marginalizados da tomada de decisão e de fontes sustentáveis de renda.

Justiça climática também pede a distribuição de custos. Aqueles que mais causam alterações climáticas devem arcar com os custos da transição para economias que proporcionem meios de subsistência dignos, produtivos e ecologicamente sustentáveis; governança responsiva e resiliência ecológica. Além disso, a implementação de ações climáticas deve ser transparente e participativa, respeitando o direito à informação.

Assim, apenas ações pautadas pela justiça climática abordam explicitamente desequilíbrios de poder e visam alcançar maior igualdade de gênero e inclusão social.

Como o programa funciona

Liderado por Organizações da Sociedade Civil (OSCs) locais, o programa trabalha com atitude inclusiva e baseada em direitos humanos para criar amplo apoio social para soluções climáticas desenvolvidas localmente. Isso inclui a construção de alianças de base ampla em nível nacional, eliminando divisões (urbano-rural, gênero, juventude) e amplificando vozes de forma inédita e inovadora.

Dessa forma, o programa influenciará políticas e fluxos financeiros nacionais e globais (por exemplo, financiamento climático e investimentos do setor privado) em apoio às soluções localmente desenvolvidas.

O programa é implementado por uma aliança de seis organizações, incluindo a Hivos. Porém, visando a sustentabilidade futura, a aliança aumentará de forma constante a apropriação geral do programa pelas OSCs locais ao longo de seus cinco anos de duração.

O Programa no Brasil

No Brasil,  a Aliança VAC é composta por três organizações atuantes no país: Fundación Avina, WWF-Brasil e Hivos. Juntas, elas promovem processos de seleção de propostas paralelos e complementares para a contratação de Coalizões, formadas por organizações atuantes na Amazônia Legal brasileira, que sejam ousadas, e que tenham potencial para influenciar e co-criar soluções e oportunidades para proteger e expandir o espaço cívico, engajando-se em um diálogo inclusivo, que gere confiança mútua e acelere uma transição climática justa.

Principais intervenções estratégicas

  1. Treinamento e formação de rede de OSCs que representem grupos diversos (mulheres, jovens, povos indígenas, população urbana empobrecida, ativistas digitais e jornalistas) para trabalho colaborativo em prol de uma agenda climática compartilhada e de soluções localmente desenvolvidas;
  2. Definição de agenda, pautar o debate público e criar um movimento para a ação climática por meio de narrativas alternativas, tanto online quanto offline;
  3. Estratégias de advocacy para tornar as políticas, práticas e financiamentos climáticos mais responsivos e relacionados às soluções climáticas desenvolvidas localmente.

 

 

Onde

Brasil, Bolívia, Paraguai, Indonésia, Quênia, Tunísia e Zâmbia

Início

O programa começou em janeiro de 2021.

Período e orçamento

De 2021 a 2025: € 55 milhões (aproximadamente R$ 332 milhões)

Doador

Ministério das Relações Exteriores da Holanda em sua parceria estratégica de cinco anos: “Power of Voices”.

Parceiros da Aliança

WWF Holanda, SouthSouthNorth, Akina Mama wa Afrika, Slum Dwellers International, Fundación Avina e Hivos.